Estou adorando escrever desincumbido das morais sociais porque nossos dois leitores e meio© agoram são só meio.
Por isso limito-me a registrar o passamento com o passamento, há cinco anos já, de Laura Branigan. O legado de La Laura, pouco extenso, é significativo: Gloria e Self Control.
Um brinde com martini bianco pra ti, Laura.
9.12.09
4.12.09
quintino
Na lojinha do tio iTunes eu cruzo com a Leona Lewis pagando de gata. Conferi o último clipe da moça e me surpreendi com o conteúdo: a crítica urbana, a denúncia social, a ousadia de filmar tudo em (o que parece ser) Havana e a cantora pagando de suburbana de Quintino. Confiram e me digam se não é quase A Grande Família?
(nada melhor do que cantoria histérica+suburbanidade para marcar minha reentrée na sociedade blogosférica)
(nada melhor do que cantoria histérica+suburbanidade para marcar minha reentrée na sociedade blogosférica)
31.8.09
yes, si, oui etc.
E por falar na maldição do poeirón, espero que ela não atinja os Pet Shop Boys, que vêm tocar no (péssimo) Marina Hall no dia 11/out. É verdade que eles já não emplacam hits como antigamente, mas não é preciso forças sobrenaturais para completar o mau augouro das nossas rádios jabazentas e público sem noção.
Pela terceira vez osrapazes velhinhos da loja de animais vêm ao país, agora para promover o ábum Yes que, sim, está bem bom. Com direito a sample de Tchaikovsky e uma faixa censurada na China, a opinião geral é que é o melhor deles em uma década. Ouçam!
A turnê Pandemonium, pelo pouquinho que eu já consegui assistir, também está muito linda. Como sempre, o cuidado visual é primoroso e eles misturam milhões de referências - Lego com Gerhard Richter, por exemplo.
A cenografia é da Es Devlin (jovem talento do teatro/ópera inglesa, já trabalhou com o starchitect Daniel Liebeskind), que faz cubos móveis de papelão branco virarem paredes, palco, escadas e tomarem vida na forma de dançarinos e vocalistas mezzo humanos, mezzo formas geométricas; é genial!
Além de Brasília o show vai passar por:
* BH (9/out) - Chevrolet Hall
* SP (13/out) - Credicard Hall
* RJ (14/out) - Citibank Hall
Em Brasília, a venda oficial dos ingressos começa amanhã, por esse site aqui. COMPREM!
Pela terceira vez os
A turnê Pandemonium, pelo pouquinho que eu já consegui assistir, também está muito linda. Como sempre, o cuidado visual é primoroso e eles misturam milhões de referências - Lego com Gerhard Richter, por exemplo.
A cenografia é da Es Devlin (jovem talento do teatro/ópera inglesa, já trabalhou com o starchitect Daniel Liebeskind), que faz cubos móveis de papelão branco virarem paredes, palco, escadas e tomarem vida na forma de dançarinos e vocalistas mezzo humanos, mezzo formas geométricas; é genial!
Além de Brasília o show vai passar por:
* BH (9/out) - Chevrolet Hall
* SP (13/out) - Credicard Hall
* RJ (14/out) - Citibank Hall
Em Brasília, a venda oficial dos ingressos começa amanhã, por esse site aqui. COMPREM!
19.8.09
not over yet (reprise)
Lembra do New Order, aquela que já foi uma das melhores bandas do mundo? A tal que praticamente inventou o tecnopop (ou eletropop, sei lá)? Mas que hoje só toca em festinha anos 80 (com Bizarre Love Triangle invariavelmente recebida com gritinhos), casamentos e similares?
Então, após fazerem show em Brasília, ela acabou. Pois é, dizem que é maldição na certa banda "gringa" fazer show aqui no Planalto, mas a verdade é que Peter Hook (o baixista) e Bernard Sumner (o guitarrista) não estavam mais se aguentando. Em algum momento de 2007, foi cada um pra um lado.
Hooky formou a sua terceira banda paralela, a Freebass, mas ninguém notou muito. Já o frontman Sumner resgatou Phil Cunningham, que integrava o New Order desde os últimos álbuns, adicionou o guitarrista Jake Evans para se encarregar também dos vocais, e montou o Bad Lieutenant.
Com 3 guitarristas a bordo, dá para imaginar que o som será mais...guitarrento. E uma primeira audição de Sink or Swim, o primeiro single (que sai em setembro, mas já está disponível no Myspace deles) confirma as suspeitas.
Para completar a escalação, o baixista Alex James, do Blur, também colaborou no álbum (à venda em outubro) e o outro ex-New Order remanescente, Stephen Morris, já prometeu que tocará bateria para a banda nas apresentações ao vivo. Podem esperar que vem coisa boa!
Como boas bandas inglesas não seriam boas bandas inglesas sem um pouquinho de tititi, os lançamentos de Hook e Sumner vão sair quase ao mesmo tempo, o que só acirra a rivalidade entre ambas. E o gorducho Peter Hook já debochou: "It's a bit like a fat version of Blur and Oasis."
Então, após fazerem show em Brasília, ela acabou. Pois é, dizem que é maldição na certa banda "gringa" fazer show aqui no Planalto, mas a verdade é que Peter Hook (o baixista) e Bernard Sumner (o guitarrista) não estavam mais se aguentando. Em algum momento de 2007, foi cada um pra um lado.
Hooky formou a sua terceira banda paralela, a Freebass, mas ninguém notou muito. Já o frontman Sumner resgatou Phil Cunningham, que integrava o New Order desde os últimos álbuns, adicionou o guitarrista Jake Evans para se encarregar também dos vocais, e montou o Bad Lieutenant.
Com 3 guitarristas a bordo, dá para imaginar que o som será mais...guitarrento. E uma primeira audição de Sink or Swim, o primeiro single (que sai em setembro, mas já está disponível no Myspace deles) confirma as suspeitas.
Para completar a escalação, o baixista Alex James, do Blur, também colaborou no álbum (à venda em outubro) e o outro ex-New Order remanescente, Stephen Morris, já prometeu que tocará bateria para a banda nas apresentações ao vivo. Podem esperar que vem coisa boa!
Como boas bandas inglesas não seriam boas bandas inglesas sem um pouquinho de tititi, os lançamentos de Hook e Sumner vão sair quase ao mesmo tempo, o que só acirra a rivalidade entre ambas. E o gorducho Peter Hook já debochou: "It's a bit like a fat version of Blur and Oasis."
not over yet
Ia ser muito difícil deixar um blog como este, com uma trajetória belíssima a nível de ferramenta de comunicação, estar morrendo com homens de cueca em sua lápide.
Então prometo que volto a postar daqui a algumas horas. Ou dias. Mas volto.
Então prometo que volto a postar daqui a algumas horas. Ou dias. Mas volto.
21.7.09
14.7.09
19.6.09
paris seria aqui?
Conseguirão os projetos do escritório do Jaime Lerner transformar Brasília, finalmente, na "ville radieuse" do Le Corbusier?
Sei que estou atrasadinho da maritel - os projetos foram divulgados já tem um tempinho - mas escolho como 'intervenção urbana' favorita a Praça das Sombras. Que, suponho, construirão logo ali entre o Castelo de Cristal e a Floresta dos Sussurros no Parque Burle Marx...
Sei que estou atrasadinho da maritel - os projetos foram divulgados já tem um tempinho - mas escolho como 'intervenção urbana' favorita a Praça das Sombras. Que, suponho, construirão logo ali entre o Castelo de Cristal e a Floresta dos Sussurros no Parque Burle Marx...
ai, atolá!
3.6.09
ipsis literis
Nem sou fã da revista, mas essa eu preciso reproduzir:
"Aos 101 anos, Oscar Niemeyer desponta como uma das promessas da nova arquitetura brasileira. 'É um alento contar com uma pessoa dessas para desenhar projetos inviáveis que são sucesso de crítica', apontou o prefeito do Rio de Janeiro, Eduardo Paes, que acaba de contratar o arquiteto para esboçar o Município da Música. A obra, baseada nos desenhos da Pampulha, será construída sobre as ruínas da antiga Cidade da Música, abandonada por Paes justamente por não ter sido projetada pelo arquiteto-revelação. A filosofia de Paes é endossada pelo governador do Distrito Federal, José Roberto Arruda, que acaba de fechar com Niemeyer um pacote de 152 novos projetos, dentre os quais a construção de um novo Distrito Federal (baseado nos desenhos da Pampulha). Procurado pela redação, Niemeyer agradeceu os elogios mas foi breve, pois está atarefado com o desenvolvimento de um novo projeto (baseado na Pampulha): 'Quero redesenhar o Maracanã para a Copa de 2014. Penso em me inspirar na Pampulha', disse."
"The Piauí Herald", na última Piauí.
"Aos 101 anos, Oscar Niemeyer desponta como uma das promessas da nova arquitetura brasileira. 'É um alento contar com uma pessoa dessas para desenhar projetos inviáveis que são sucesso de crítica', apontou o prefeito do Rio de Janeiro, Eduardo Paes, que acaba de contratar o arquiteto para esboçar o Município da Música. A obra, baseada nos desenhos da Pampulha, será construída sobre as ruínas da antiga Cidade da Música, abandonada por Paes justamente por não ter sido projetada pelo arquiteto-revelação. A filosofia de Paes é endossada pelo governador do Distrito Federal, José Roberto Arruda, que acaba de fechar com Niemeyer um pacote de 152 novos projetos, dentre os quais a construção de um novo Distrito Federal (baseado nos desenhos da Pampulha). Procurado pela redação, Niemeyer agradeceu os elogios mas foi breve, pois está atarefado com o desenvolvimento de um novo projeto (baseado na Pampulha): 'Quero redesenhar o Maracanã para a Copa de 2014. Penso em me inspirar na Pampulha', disse."
"The Piauí Herald", na última Piauí.
1.6.09
mondo cannes
João Salaviza acaba de ganhar a Palma de Ouro de Cannes pelo curta-metragem "Arena".
A gente aqui, luso-friendly e fã de BCPs, comemora junto.
26.5.09
coffee and TV
E parece que a modinha agora é fazer o café expresso em casa (algum publicitário já deve ter batizado de 'home espresso', aposto), com as maquininhas automáticas da Nespresso e outras mais artesanais se espalhando pelos lares da classe média brasileira.
Fair enough, até porque eu sou do fã clube do café a alta pressão. Mas vou te contar uma coisa: uma cafeteira moka é muito mais barata e foi a melhor aquisição que fiz há tempos!
Ok, um expresso bem tirado é uma arte ímpar. Mas para fazer em casa, prefiro esperar ao lado do fogo quentinho (no verão eu posso querer rever essa parte), e o melhor: sentir o cheirinho de café se espalhando pela casa toda.
A moka usa um mecanismo simples mas engenhoso para fazer a bebida a partir da pressão da água fervente. O resultado é um café que não é tão concentrado quanto um bom expresso (digo bom, pois um mal tirado pode ser fraco e intragável) mas bem mais forte do que o das cafeteiras elétricas. E como ele rende mais, dá mais tempo para você ler o jornal ou ver a Ana Maria Braga enquanto o traga lentamente e ele continua soltando suas fumacinhas aromáticas.
A técnica
Daí li "enes" blogs e bobagens sobre a melhor técnica para fazer o café na Moka.
Um dizia que a cafeteira tinha que ser de alumínio. Outro preferia o inox, pois o o efeito cumulativo de pequenas quantidades de alumínio no organismo faria mal à saúde. Na dúvida, fui com a clássica, de alumínio mesmo, e seja o que deusquizé.
Então teve um que falou que tinha que ser feito no fogo baixo, pois o fogo alto meio que queimaria o café. Obedeci e me arrependi - leva hoooooras para ferver, além de ficar mais amargo. É que o contato mais lento com a água faz soltar cafeína em excesso, e ela tem um sabor nada agradável.
E teve até um que mandou fazer com a tampinha levantada, pois o café tinha que respirar e blablabla. Que bobagem. A cafeteira "cospe" um jato no final, o que lambreca o seu fogão todo. E a tampinha fechada não faz a mínima diferença. Aliás, faz: é muito mais gostoso só ouvir o barulho e ver a fumacinha saindo pelo bico da cafeteira, avisando a hora certa de apagar o fogo.
Portanto, não tem muito segredo:
* Use água insípida. Se a sua água da torneira/filtro é muito clorada, vale a pena tentar uma mineral com menos gosto.
* Um bom café. Descubra o seu preferido. Eu já me decepcionei com muito café "gourmet" que vendem no supermercado e fui feliz com uns baratinhos.
* Regule na quantidade de pó. Mais cheio, mais forte. Só não entupa demais. Deixe uns cantinhos para a água passar, senão a cafeteira pode explodir na sua cara.
E é só!
Outrossim...
É muito difícil achar um expresso bom de verdade na rua, não é só botar o café e apertar um botão para a máquina fazer milagres. Alguns lugares aqui no poeirón que tem baristas treinados e competentes e café de verdade:
* Café Cristina, 202N. Escondidinho no fundo da comercial, com mesinhas sob as árvores, é um segredo bem guardado, portanto não espalhem. É o único lugar onde eu peço para repetir o café e é lá que eu compro o pó, que eles moem na hora, para fazer em casa. O melhor.
* Quitinete, 209S. Tia Mara acertou na escolha dos grãos e treinou os meninos direitinho. O café é excelente.
* Grenat, 201S. Super profissionais, o expresso é excelente e as bebidas à base de café parecem super apetitosas. O único problema é que fica naquela quadra de restaurantes que é infernal nos dias úteis.
Jamais
Vá ao Starbucks, tome seu frapuccino, latte e esse tipo de coisa. Mas nunca na vida ache que um expresso servido num copinho de papelão é algo digno para um ser humano, ok?
Fair enough, até porque eu sou do fã clube do café a alta pressão. Mas vou te contar uma coisa: uma cafeteira moka é muito mais barata e foi a melhor aquisição que fiz há tempos!
Ok, um expresso bem tirado é uma arte ímpar. Mas para fazer em casa, prefiro esperar ao lado do fogo quentinho (no verão eu posso querer rever essa parte), e o melhor: sentir o cheirinho de café se espalhando pela casa toda.
A moka usa um mecanismo simples mas engenhoso para fazer a bebida a partir da pressão da água fervente. O resultado é um café que não é tão concentrado quanto um bom expresso (digo bom, pois um mal tirado pode ser fraco e intragável) mas bem mais forte do que o das cafeteiras elétricas. E como ele rende mais, dá mais tempo para você ler o jornal ou ver a Ana Maria Braga enquanto o traga lentamente e ele continua soltando suas fumacinhas aromáticas.
A técnica
Daí li "enes" blogs e bobagens sobre a melhor técnica para fazer o café na Moka.
Um dizia que a cafeteira tinha que ser de alumínio. Outro preferia o inox, pois o o efeito cumulativo de pequenas quantidades de alumínio no organismo faria mal à saúde. Na dúvida, fui com a clássica, de alumínio mesmo, e seja o que deusquizé.
Então teve um que falou que tinha que ser feito no fogo baixo, pois o fogo alto meio que queimaria o café. Obedeci e me arrependi - leva hoooooras para ferver, além de ficar mais amargo. É que o contato mais lento com a água faz soltar cafeína em excesso, e ela tem um sabor nada agradável.
E teve até um que mandou fazer com a tampinha levantada, pois o café tinha que respirar e blablabla. Que bobagem. A cafeteira "cospe" um jato no final, o que lambreca o seu fogão todo. E a tampinha fechada não faz a mínima diferença. Aliás, faz: é muito mais gostoso só ouvir o barulho e ver a fumacinha saindo pelo bico da cafeteira, avisando a hora certa de apagar o fogo.
Portanto, não tem muito segredo:
* Use água insípida. Se a sua água da torneira/filtro é muito clorada, vale a pena tentar uma mineral com menos gosto.
* Um bom café. Descubra o seu preferido. Eu já me decepcionei com muito café "gourmet" que vendem no supermercado e fui feliz com uns baratinhos.
* Regule na quantidade de pó. Mais cheio, mais forte. Só não entupa demais. Deixe uns cantinhos para a água passar, senão a cafeteira pode explodir na sua cara.
E é só!
Outrossim...
É muito difícil achar um expresso bom de verdade na rua, não é só botar o café e apertar um botão para a máquina fazer milagres. Alguns lugares aqui no poeirón que tem baristas treinados e competentes e café de verdade:
* Café Cristina, 202N. Escondidinho no fundo da comercial, com mesinhas sob as árvores, é um segredo bem guardado, portanto não espalhem. É o único lugar onde eu peço para repetir o café e é lá que eu compro o pó, que eles moem na hora, para fazer em casa. O melhor.
* Quitinete, 209S. Tia Mara acertou na escolha dos grãos e treinou os meninos direitinho. O café é excelente.
* Grenat, 201S. Super profissionais, o expresso é excelente e as bebidas à base de café parecem super apetitosas. O único problema é que fica naquela quadra de restaurantes que é infernal nos dias úteis.
Jamais
Vá ao Starbucks, tome seu frapuccino, latte e esse tipo de coisa. Mas nunca na vida ache que um expresso servido num copinho de papelão é algo digno para um ser humano, ok?
14.5.09
Make the girl dance - Baby
OK, gente...andam perguntando por aí, mas o blog ainda não morreu. É apenas a combinação preguiça + férias + twitter + etc, ok?
Enquanto não voltamos com um texto decente, divirtam-se com mais um vídeo, gravado no coração de Paris em plena hora do almoço.
Então, e a musiquinha é óóóótema, hem?
p.s. assistam em tela cheia, pois o embedded ficou pequeno para não c*gar o template.
Enquanto não voltamos com um texto decente, divirtam-se com mais um vídeo, gravado no coração de Paris em plena hora do almoço.
Então, e a musiquinha é óóóótema, hem?
p.s. assistam em tela cheia, pois o embedded ficou pequeno para não c*gar o template.
5.4.09
TÔ DESI!
A incrível história do Príncipe Manvendra, que tem homem até no nome. (Ok, essa foi infame. E dêem um desconto pro entrevistadoroú)
23.3.09
boldly going...
Sempre fui uma pessoa mais Jornada do que Guerra nas Estrelas. Por isso os arrepios ao ver os trailers do novissimo filme. Tao hypando horrores aqui... serah que vai prestar?
13.3.09
something evil's lurking in the dark
eu bem que tentei a senha da pre-sale, a sale em si e o c*ralho a quatro, mas não vou poder me despedir de Michael.
como eu sou um pouco rancoroso, tô torcendo pra ele surtar e cancelar os shows e todo mundo que conseguiu ingresso (e fica esfregando na minha cara) ficar a ver navios.
como eu sou um pouco rancoroso, tô torcendo pra ele surtar e cancelar os shows e todo mundo que conseguiu ingresso (e fica esfregando na minha cara) ficar a ver navios.
26.2.09
sticky and sweet
Eu fico meio besta com a corrida dos videogames pelos melhores gráficos e videos mais realistas. Sei lá se é generation gap ou o quê, mas eu não pego muito esse pique - pra quem passou a infância tão vidrado em Pac Man e Space Invaders no Atari, meio que tanto faz ter 16 ou 16.000.000 de cores.
Deve ser por isso que eu me apaixonei de primeira por World of Goo.
Os gráficos são lindos, mas nada de texturas complexas, vetores e renders pesados - uma simples sequência de quebra-cabeças num mundo habitado por criaturinhas fofas - a gosma animada com as quais o jogador dá uma de engenheiro (o comportamento das gosminhas é pura física) e constrói estruturas para resolver os problemas.
E o melhor é que você não "morre" se fracassar: tem sempre a chance de recomeçar. O que é uma boa garantia de não causar dor de estômago e doses desnecessárias de adrenalina, que é tudo que eu não tô precisando no momento.
Tem para Mac, Windows, Linux e Wii (nesse dá para jogar em equipe), super recomeindo.
Deve ser por isso que eu me apaixonei de primeira por World of Goo.
Os gráficos são lindos, mas nada de texturas complexas, vetores e renders pesados - uma simples sequência de quebra-cabeças num mundo habitado por criaturinhas fofas - a gosma animada com as quais o jogador dá uma de engenheiro (o comportamento das gosminhas é pura física) e constrói estruturas para resolver os problemas.
E o melhor é que você não "morre" se fracassar: tem sempre a chance de recomeçar. O que é uma boa garantia de não causar dor de estômago e doses desnecessárias de adrenalina, que é tudo que eu não tô precisando no momento.
Tem para Mac, Windows, Linux e Wii (nesse dá para jogar em equipe), super recomeindo.
25.2.09
panfletage ewald filho du jour
Abalot. E quem aqui não foi ver Milk pára tudo e vai agora.
(PS: atoron o perigoan dela!)
19.2.09
palatino ewald filho
tô meio assim com o Oscar de Melhor Filme nesse ano:
- Benjamin Button: achei leeeeesho. Nem a cena que o Brad aparece revigorado e varonil na motocicleta me aliviou dos flashbacks de Forrest-argh-Gump.
- Milk: maravilhoso (mas talvez meu julgamento seja parcial dada a palpitância to tema). Mas a academia é homofóbica e portanto, no chances.
- The Reader: amei muito (em especial Kate e o junger Mann), mas deu um pouco de preguiça da cena final.
- Frost/Nixon: não vi. É bom? Diz que o Langella tá ótemo.
- Slumdog: tá todo mundo dizendo que vai levar... achei divertido e bem feito (trilha sonora Danny-Boyliana muito boa, bien sûr), mas levemente sessão-da-tarde?
- Benjamin Button: achei leeeeesho. Nem a cena que o Brad aparece revigorado e varonil na motocicleta me aliviou dos flashbacks de Forrest-argh-Gump.
- Milk: maravilhoso (mas talvez meu julgamento seja parcial dada a palpitância to tema). Mas a academia é homofóbica e portanto, no chances.
- The Reader: amei muito (em especial Kate e o junger Mann), mas deu um pouco de preguiça da cena final.
- Frost/Nixon: não vi. É bom? Diz que o Langella tá ótemo.
- Slumdog: tá todo mundo dizendo que vai levar... achei divertido e bem feito (trilha sonora Danny-Boyliana muito boa, bien sûr), mas levemente sessão-da-tarde?
17.2.09
pourquoi-ci?
Essa eu só ia twittar, mas merece um post de verdade. Lembra do Jordy, o bebê cantor francês?
Pois é, ele cresceu e tem uma banda:
E se você ainda está se preguntando: sim, é ele o vocalista.
p.s. desculpem o video fora do template, preguiça master de tentar arrumar...
Pois é, ele cresceu e tem uma banda:
E se você ainda está se preguntando: sim, é ele o vocalista.
p.s. desculpem o video fora do template, preguiça master de tentar arrumar...
11.2.09
jesus dick of the light
Pequenas pérolas de sabedoria popular:
"Até virar o queridinho de Maduenna, Je-sus vivia no baixo clero do mundo da moda. Tinha feito um único desfile, para a grife Reserva, pelo qual recebeu R$ 500. Para fotografar com Maduenna, recebeu US$ 150 -mas 20% era comissão para a agência."
(Da Bônica Mérgamo de hoje)
Trabalho escravo, eu digo! Michetagem Cheap Tour. E corre à boca pequena no petit-monde local que ele é queridinho não da Maduenna, mas do Steven Klein... blasfêmia biu?
E não sei como está na Commonwealth, mas aqui nos EUA só se fala na porrada que o marido deu na Umbrela-ela-ela-ê. Tadinha: dentro do carro, de manhã, murro e mordida. Absurdo mesmo.
Foi preciso isso para descobrir que não se pronuncia o h no meio do nome; é "Riana" mesmo. Achei a pronúncia um tanto simples e suburbana para alguém com tamanho talento e testa.
"Até virar o queridinho de Maduenna, Je-sus vivia no baixo clero do mundo da moda. Tinha feito um único desfile, para a grife Reserva, pelo qual recebeu R$ 500. Para fotografar com Maduenna, recebeu US$ 150 -mas 20% era comissão para a agência."
(Da Bônica Mérgamo de hoje)
Trabalho escravo, eu digo! Michetagem Cheap Tour. E corre à boca pequena no petit-monde local que ele é queridinho não da Maduenna, mas do Steven Klein... blasfêmia biu?
E não sei como está na Commonwealth, mas aqui nos EUA só se fala na porrada que o marido deu na Umbrela-ela-ela-ê. Tadinha: dentro do carro, de manhã, murro e mordida. Absurdo mesmo.
Foi preciso isso para descobrir que não se pronuncia o h no meio do nome; é "Riana" mesmo. Achei a pronúncia um tanto simples e suburbana para alguém com tamanho talento e testa.
6.2.09
you need more, you need love
Love etc, o novo single dos Pet Shop Boys, precede o álbum Yes, que será lançado em março, e é bem diferente de tudo o que eles já fizeram antes.
Começa com uma batidinha meio Soft Cell e tecladinhos à la Erasure. Daí entra um refrão com um coral masculino que parece uma mistura de Go West com aquela música do "I get knocked out", sabe?
Mas o clima não é felizinho e empolgado. E também não é depressivo à la Depeche Mode. É uma coisa gloomy conformada. Retrato do zeitgeist de 2009.
3.2.09
sangue bom
De repente, uma revoada de vampiros apareceu no horizonte. Crepúsculo, produção hollywoodiana-teen anda faturando grosso nas bilheterias, livrarias e, provavelmente, lojas de videogames. Mas você não precisa voltar a ter 15 anos nem ter inclinações góticas para aproveitar a onda também.
True Blood, um seriado americano (com essa abertura tuuudo aí em cima), estreou no domingo passado no HBO aqui no Brasil. Um revolucionário sangue humano sintético foi inventado para aplacar a fome dos dentuços que, sem precisar morder gente passaram a socializar e viver entre os humanos (só à noite, claro). Enquanto isso, numa cidadezinha do sul dos EUA, a vida segue pacata, até que um deles resolve fincar os pés por lá, inexplicavelmente atraindo a atenção de uma esquisita garota local. Segue uma sequência de assassinatos misteriosos, que se junta a tramas de preconceito, romance, ciúme e, é claro, um draminha. Os personagens são ótimos e o roteiro, sem ser mirabolante, é daquele tipo que te deixa pensando "onde é que isso vai parar?". E doido para ver o episódio seguinte. Eu já estou no décimo (faltam 2 para completar a 1ª temporada) e não consigo parar!
Já o sueco Let the right one in (não me obriguem a cortar-e-colar o título original) foi super premiado no exterior, mas passou voando pela Mostra de SP e acho que nem entrou em circuito no Brasil. Numa melancólica Suécia encoberta de neve, Oskar, o protagonista de 12 anos, com certeza é the whitest boy alive. Apanha na escola e não precisou de muito tempo para se afeiçoar pela vizinha, ainda mais branca do que ele, que só aparecia à noite e não sentia fome (de comida, diga-se) nem frio.
Ao mesmo tempo em que se desconcertava com a sobrenatureza da menina, era atraído por ela, numa história que ninguém imagina onde vai acabar. E, por incrível que pareça, a cena mais aflitiva do filme, daquelas que deixam o coração sem bater por um momento, não é obra da vampira e sim de humanos, que como todos sabemos, são os maiores vilões de qualquer história.
True Blood, um seriado americano (com essa abertura tuuudo aí em cima), estreou no domingo passado no HBO aqui no Brasil. Um revolucionário sangue humano sintético foi inventado para aplacar a fome dos dentuços que, sem precisar morder gente passaram a socializar e viver entre os humanos (só à noite, claro). Enquanto isso, numa cidadezinha do sul dos EUA, a vida segue pacata, até que um deles resolve fincar os pés por lá, inexplicavelmente atraindo a atenção de uma esquisita garota local. Segue uma sequência de assassinatos misteriosos, que se junta a tramas de preconceito, romance, ciúme e, é claro, um draminha. Os personagens são ótimos e o roteiro, sem ser mirabolante, é daquele tipo que te deixa pensando "onde é que isso vai parar?". E doido para ver o episódio seguinte. Eu já estou no décimo (faltam 2 para completar a 1ª temporada) e não consigo parar!
Já o sueco Let the right one in (não me obriguem a cortar-e-colar o título original) foi super premiado no exterior, mas passou voando pela Mostra de SP e acho que nem entrou em circuito no Brasil. Numa melancólica Suécia encoberta de neve, Oskar, o protagonista de 12 anos, com certeza é the whitest boy alive. Apanha na escola e não precisou de muito tempo para se afeiçoar pela vizinha, ainda mais branca do que ele, que só aparecia à noite e não sentia fome (de comida, diga-se) nem frio.
Ao mesmo tempo em que se desconcertava com a sobrenatureza da menina, era atraído por ela, numa história que ninguém imagina onde vai acabar. E, por incrível que pareça, a cena mais aflitiva do filme, daquelas que deixam o coração sem bater por um momento, não é obra da vampira e sim de humanos, que como todos sabemos, são os maiores vilões de qualquer história.
30.1.09
le monde das biu
1) essa história do Ian Thorpe com o brazuca tá *o* babado na Commonwealth. Diz que todo mundo sabe há milênios que o Thorpe pisa na chapinha, mas ele insiste em negar - acho leesho.
2) e uma salva de palmas pra Islândia, que pode estar falida e taxada de terrorista mas elegeu a primeira líder mundial abertamente gay (e ex-aeromoça, o que dá um toque de glamour suco-de-manga-light). Se essa mulher salva a Islândia do buraco, eu me mudo pra lá! Acho loosho.
3) sentado caladinho no aeroporto de Guarulhos - triste por estar indo embora e respeitando o silêncio de Simão Érico que se recuperava de uma indigestão originada por uma coxinha - sou abordado por um menino (20 e poucos, uma graça) com uma dessas pesquisas da Embratur. Lá pro meio do questionário, ele pergunta:
- você veio ao Brasil com quem?
Um pouco incomodado com a platéia (sabe como é brasileiro, todo mundo ao redor de botuca), apenas aponto pra Simão, ainda indigesto sentado ao meu lado.
o menino:
- ahh, um amigo.
ferido, me resolvo:
- não, é o meu namorado.
...
(silêncio em mais ou menos umas três fileiras de cadeiras em Guarulhos)
E nasce uma estrela!
2) e uma salva de palmas pra Islândia, que pode estar falida e taxada de terrorista mas elegeu a primeira líder mundial abertamente gay (e ex-aeromoça, o que dá um toque de glamour suco-de-manga-light). Se essa mulher salva a Islândia do buraco, eu me mudo pra lá! Acho loosho.
3) sentado caladinho no aeroporto de Guarulhos - triste por estar indo embora e respeitando o silêncio de Simão Érico que se recuperava de uma indigestão originada por uma coxinha - sou abordado por um menino (20 e poucos, uma graça) com uma dessas pesquisas da Embratur. Lá pro meio do questionário, ele pergunta:
- você veio ao Brasil com quem?
Um pouco incomodado com a platéia (sabe como é brasileiro, todo mundo ao redor de botuca), apenas aponto pra Simão, ainda indigesto sentado ao meu lado.
o menino:
- ahh, um amigo.
ferido, me resolvo:
- não, é o meu namorado.
...
(silêncio em mais ou menos umas três fileiras de cadeiras em Guarulhos)
E nasce uma estrela!
23.1.09
22.1.09
9.1.09
6.1.09
2008, o ano que acabou
Uma das coisas boas da tackynologia é que você começa a ter umas ajudas-memória para sobreviver no meio de tanta informação.
Consultando o meu perfil do last.fm, por exemplo, eu sei que os meus álbuns preferidos de 2008 foram:
* Arianne Moffatt - Tous les sens - É minha namoradinha quebequense. Amo e pronto.
* Cut Copy - In ghost colours - synthpop precioso e australiano.
* Morcheeba - Dive deep - Paixão antiga. Nunca mais foi o mesmo sem a Skye, mas continua bom.
* Keane - Perfect symmetry - Grows on you. Achei meio bobo no começo e hoje estava ouvindo Again & Again no talo aqui em casa.
A decepção do ano: Bloc Party - Intimacy - depois de dois álbuns excelentes, deixaram a bola cair
Artista mais sobre-hypado (agora tem hífen) e com maior índice de utilização irritante de auto-tune do ano: Kanye West
E o prêmio "Nem ouvi" de 2008 vai, é claro, para o novo do Guns and Roses. 'Democracia chinesa" era para ser um título instigante??
Já para os filmes, eu confio na minha listinha do Flixter, no Facebook:
* Wall-e - Fof-o. Tud-o. Ame-i.
* Eastern promises - um bom roteiro e David Cronemberg.
* Let the right one in - vi esses dias, vou blogar logo mais
* Chega de saudade - Não sei por que não escrevi sobre esse, um filme que eu adorei, com uma história excelente, um tema que me hipnotiza e a direção super competente.
***
Em tempo: sabe que eu achei 2008 o primeiro ano realmente com a cara da década?
Consultando o meu perfil do last.fm, por exemplo, eu sei que os meus álbuns preferidos de 2008 foram:
* Arianne Moffatt - Tous les sens - É minha namoradinha quebequense. Amo e pronto.
* Cut Copy - In ghost colours - synthpop precioso e australiano.
* Morcheeba - Dive deep - Paixão antiga. Nunca mais foi o mesmo sem a Skye, mas continua bom.
* Keane - Perfect symmetry - Grows on you. Achei meio bobo no começo e hoje estava ouvindo Again & Again no talo aqui em casa.
A decepção do ano: Bloc Party - Intimacy - depois de dois álbuns excelentes, deixaram a bola cair
Artista mais sobre-hypado (agora tem hífen) e com maior índice de utilização irritante de auto-tune do ano: Kanye West
E o prêmio "Nem ouvi" de 2008 vai, é claro, para o novo do Guns and Roses. 'Democracia chinesa" era para ser um título instigante??
Já para os filmes, eu confio na minha listinha do Flixter, no Facebook:
* Wall-e - Fof-o. Tud-o. Ame-i.
* Eastern promises - um bom roteiro e David Cronemberg.
* Let the right one in - vi esses dias, vou blogar logo mais
* Chega de saudade - Não sei por que não escrevi sobre esse, um filme que eu adorei, com uma história excelente, um tema que me hipnotiza e a direção super competente.
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Em tempo: sabe que eu achei 2008 o primeiro ano realmente com a cara da década?
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