3.2.09

sangue bom

De repente, uma revoada de vampiros apareceu no horizonte. Crepúsculo, produção hollywoodiana-teen anda faturando grosso nas bilheterias, livrarias e, provavelmente, lojas de videogames. Mas você não precisa voltar a ter 15 anos nem ter inclinações góticas para aproveitar a onda também.



True Blood, um seriado americano (com essa abertura tuuudo aí em cima), estreou no domingo passado no HBO aqui no Brasil. Um revolucionário sangue humano sintético foi inventado para aplacar a fome dos dentuços que, sem precisar morder gente passaram a socializar e viver entre os humanos (só à noite, claro). Enquanto isso, numa cidadezinha do sul dos EUA, a vida segue pacata, até que um deles resolve fincar os pés por lá, inexplicavelmente atraindo a atenção de uma esquisita garota local. Segue uma sequência de assassinatos misteriosos, que se junta a tramas de preconceito, romance, ciúme e, é claro, um draminha. Os personagens são ótimos e o roteiro, sem ser mirabolante, é daquele tipo que te deixa pensando "onde é que isso vai parar?". E doido para ver o episódio seguinte. Eu já estou no décimo (faltam 2 para completar a 1ª temporada) e não consigo parar!



Já o sueco Let the right one in (não me obriguem a cortar-e-colar o título original) foi super premiado no exterior, mas passou voando pela Mostra de SP e acho que nem entrou em circuito no Brasil. Numa melancólica Suécia encoberta de neve, Oskar, o protagonista de 12 anos, com certeza é the whitest boy alive. Apanha na escola e não precisou de muito tempo para se afeiçoar pela vizinha, ainda mais branca do que ele, que só aparecia à noite e não sentia fome (de comida, diga-se) nem frio.

Ao mesmo tempo em que se desconcertava com a sobrenatureza da menina, era atraído por ela, numa história que ninguém imagina onde vai acabar. E, por incrível que pareça, a cena mais aflitiva do filme, daquelas que deixam o coração sem bater por um momento, não é obra da vampira e sim de humanos, que como todos sabemos, são os maiores vilões de qualquer história.

2 comentários:

Anônimo disse...

Fora que tem a Anna Paquin, que vale por um bifinho. Vamos estar baixando.

Anônimo disse...

Séries de qualidade são como biscoitos finos, sempre vem em pequenos pacotes...