Pliê
Não é à toa que o balcão da Wrap & Roll no Píer 21 estava às moscas na hora do almoço. 18 ou 19 reais por um wrap? Por esse preço você come um prato de camarão no Laguna, a 20 metros dali, ou um super hambúrguer, com direito a garfo, faca, garçom e batata frita no Marvin ou no Friday’s. Get real.
Elevê
Alguém de Salvador lê este obscuro blog? Se lê, vai na r. Marquês de Caravelas, 148 e tira uma foto da Travel Box, a loja de produtos de viagem que acabou de abrir por lá, por favor!
O conceito do lugar, que fica num casarão antigo adaptado, é o seguinte: oferecer tudo o que você precisa em uma viagem – do guia para o planejamento até o papel higiênico de emergência – num lugar só. E tudo fugindo do lugar comum das malas pretas e outros produtos sem sal. Achei a idéia boa e tô torcendo para o site deles entrar logo no ar para ver se vão vender online.
26.11.08
20.11.08
a comida tava ótima
18.11.08
like a drug (I want more)
Que tipo de show é esse no qual, uma semana depois, as pessoas que foram ainda estão um pouco atônitas?
Não foi nada perturbador, tipo o Ozzy Osbourne comendo morcegos, nem teve acrobacias super-humanas e um excesso de energia à la Madonna. Eu não acredito em "energias", mas tinha algo no show de Kylie Minogue que ainda está por explicar.
Acho que ela conquistou o público brasileiro com uma produção caprichada, um repertório eficiente de hits antigos e ótimas faixas de X, o seu último álbum, além de um jeito muito cativante. Fora que, atendendo ao clamor da platéia, ela simplesmente incluiu duas músicas que nem estavam na lista do show. Fofa demais.
No final, deixou todo mundo com um sorriso no rosto e fez até quem não era fã (como euzinho mesmo) ficar completamente convertido - can't get you out of my head literalmente.
Não foi nada perturbador, tipo o Ozzy Osbourne comendo morcegos, nem teve acrobacias super-humanas e um excesso de energia à la Madonna. Eu não acredito em "energias", mas tinha algo no show de Kylie Minogue que ainda está por explicar.
Acho que ela conquistou o público brasileiro com uma produção caprichada, um repertório eficiente de hits antigos e ótimas faixas de X, o seu último álbum, além de um jeito muito cativante. Fora que, atendendo ao clamor da platéia, ela simplesmente incluiu duas músicas que nem estavam na lista do show. Fofa demais.
No final, deixou todo mundo com um sorriso no rosto e fez até quem não era fã (como euzinho mesmo) ficar completamente convertido - can't get you out of my head literalmente.
13.11.08
o vermelho e o negro
Ronald is dead!
Você consegue imaginar um Mcdonald's sem palhaço? Sem o M dourado e sem McLanche Feliz?
Pois alguém conseguiu, e é claro que foi em Tóquio que colocaram a idéia em prática. Acabam de inaugurar dois restaurantes com a marca Quarter Pounder - lojas minimalistas, embalagens clean, um site exclusivo e apenas duas opções no menu - promoção do Quarterão e promoção do Quarterão duplo.
O sanduíche até hoje não era vendido no Japão, então não duvido nada dos japas começarem a fazer fila, coisa que eles adoram.
Parece que podem abrir em Londres também, e se viesse para cá eu não ia achar nada mal - um pouco menos de McPapagaiada não faria mal a ninguém.
Via Presse Citron
Você consegue imaginar um Mcdonald's sem palhaço? Sem o M dourado e sem McLanche Feliz?
Pois alguém conseguiu, e é claro que foi em Tóquio que colocaram a idéia em prática. Acabam de inaugurar dois restaurantes com a marca Quarter Pounder - lojas minimalistas, embalagens clean, um site exclusivo e apenas duas opções no menu - promoção do Quarterão e promoção do Quarterão duplo.
O sanduíche até hoje não era vendido no Japão, então não duvido nada dos japas começarem a fazer fila, coisa que eles adoram.
Parece que podem abrir em Londres também, e se viesse para cá eu não ia achar nada mal - um pouco menos de McPapagaiada não faria mal a ninguém.
Via Presse Citron
12.11.08
conte a todo o mundo
Olha, pelo visto, não é só com os títulos de filmes que os Velhinhos de Miami© e cia. gostam de f*der.
Veja bem este cartaz:
Um homem correndo à bout de souffle, uma mulher incógnita. Um vermelho para sugerir uma tensão. Simples, atraente. Bonito, mesmo.
Agora veja este:
Uma paisagem decadente, uma arma, um carro e uma mulher. O título, dessa vez, foi poupado, mas arte...parece uma capa de videogame de quinta, pronta para seduzir adolescentes de 14 anos que foram proibidos de passar a tarde na lan house da esquina. Pois trata-se da versão brasileira do cartaz de verdade.
Não me surpreende, portanto, que Não conte a ninguém, de 2006, tenha praticamente passado batido aqui pelo Brasil. Felizmente eu tive a chance de vê-lo, bem por acaso, nas férias, e já adianto: foi um dos melhores filmes que eu vi esse ano.
Guillaume Canet, praticamente um diretor iniciante, fez uma adaptação excelente do romance Tell no one de Harlan Coben, um thriller que envolve um pediatra devastado pela morte brutal de sua esposa. 8 anos depois, ele recebe um e-mail anônimo e descobre que ela pode estar viva.
Não dá para adiantar muito da história, mas o bom é que, apesar de ser um thriller daqueles em que você esquece do relógio, o filme não se rende aos métodos eletrizantes e hiperadrenalínicos dos americanos. A cena de perseguição, no meio do filme, é magistral - com uma música sutil, nenhum tiro disparado e nenhuma explosão, deveria ser usada nas escolas de cinema para ensinar como fazer um suspense sem apelação.
Está meio difícil de achar nas locadoras, mas se você tiver 17 reais, compre na Livraria da Travessa, ao invés de gastar vendo a Meg Ryan no Cinemark. Vai valer muito mais a pena.
Veja bem este cartaz:
Um homem correndo à bout de souffle, uma mulher incógnita. Um vermelho para sugerir uma tensão. Simples, atraente. Bonito, mesmo.
Agora veja este:
Uma paisagem decadente, uma arma, um carro e uma mulher. O título, dessa vez, foi poupado, mas arte...parece uma capa de videogame de quinta, pronta para seduzir adolescentes de 14 anos que foram proibidos de passar a tarde na lan house da esquina. Pois trata-se da versão brasileira do cartaz de verdade.
Não me surpreende, portanto, que Não conte a ninguém, de 2006, tenha praticamente passado batido aqui pelo Brasil. Felizmente eu tive a chance de vê-lo, bem por acaso, nas férias, e já adianto: foi um dos melhores filmes que eu vi esse ano.
Guillaume Canet, praticamente um diretor iniciante, fez uma adaptação excelente do romance Tell no one de Harlan Coben, um thriller que envolve um pediatra devastado pela morte brutal de sua esposa. 8 anos depois, ele recebe um e-mail anônimo e descobre que ela pode estar viva.
Não dá para adiantar muito da história, mas o bom é que, apesar de ser um thriller daqueles em que você esquece do relógio, o filme não se rende aos métodos eletrizantes e hiperadrenalínicos dos americanos. A cena de perseguição, no meio do filme, é magistral - com uma música sutil, nenhum tiro disparado e nenhuma explosão, deveria ser usada nas escolas de cinema para ensinar como fazer um suspense sem apelação.
Está meio difícil de achar nas locadoras, mas se você tiver 17 reais, compre na Livraria da Travessa, ao invés de gastar vendo a Meg Ryan no Cinemark. Vai valer muito mais a pena.
8.11.08
a nigella (/ofélia?) dentro de mim
Quando eu cozinho, sozinho e trancado na minha micro-cozinha, eu repito a receita em voz alta e faço comentários jocosos pra minha "audiência".
7.11.08
6.11.08
4.11.08
pantera negra, belíssima
Vocês não têm noção o hype que tá sendo a votação. Filas em vários lugares dobrando quarteirões aqui - vindo pro trampo, vi duas. Todo mundo pergunta se você vai votar ou se já votou. Eu respondo simpáticamente que não sou norte-americano e sou recebido com um "Ooohh..." do tipo, "Que pena, não pode votar!"
O NYT tem um mapinha muito bacaninha da apuração.
E, quebrando a tradicional imparcialidade política desse blog, participarei uma "Obama Victory Party" organizada por canadenses malucos (que não votam aqui, btw, mas têm opiniões muito firmes e apaixonadas sobre quem deve ganhar essa eleição.
(Em tempo: eu prefiro a Michelle O.)
UPDATE: Tudo bem que eu sou conhecido por já ter chorado em comercial de margarina (ou era de banco?). Mas acho que até o mais cínico dos brasileiros -- e aqui no estrangeiro e na terra do sonho venho descobrindo que o brasileiro é, antes de tudo, um cínico - ficaria emocionado com o que aconteceu ontem. Foi surreal.
Quando anunciaram a vitória, as pessoas começaram a gritar. Ninguém saiu à rua -- esperávamos o discurso da vitória. Veio o de McCain, de derrota. Muito digno, nota 10 pra roupa da Sarah Palin. Mais meia hora de espera, cenas de multidões em Chicago, na Times Square. Ele apareceu e começou o discurso. Até eu, que já ando enjoado da voz do O-man, tive que conceder que foi um discurso emocionante. Quando ele parava, a multidão -- umas 150 mil pessoas num parque de Chicago -- gritava, "Yes we can!". A Oprah, no meio da multidão, chorava. Foi emocionante.
Assim que terminou o discurso, fomos pra rua. Parecia Brasília em 1996(?) quando ganhou o Cristóvam. Ou copa do mundo. Ou panelaço na Argentina. Mas diferente. Decidimos voltar a pé pra casa, cruzando o East Village, Greenwich Village, Union Square e Chelsea. Gritaria, buzinaço. As ruas estavam lotadas de gente comemorando. Carros passavam buzinando. Algumas pessoas dançavam nas esquinas. Grupinhos andando pela rua e gritando "OBAMAAAAA" e "YESWECAN". Gente rindo e fazendo troça em frente aos pubs e bares (a campanha tinha sugerido que a galera acompanhasse a apuração em bares ou em festinhas). Mais gente dançando nas esquinas. A Union Square, uma praça da galera, skatistas e talz, lotaaaaada, um grande carnaval. Hoje descubro que até o povo no metrô surtou. E isso porque era meia-noite e tanta de uma 3a-feira.
Passamos por um grupo de negros, desses bem esterotipados, gangsta-rap style, com roupas largas, boné, e eles comemoravam, "Yo, he's one of us, dude, up there!" Um carro passou e a galera cantarolava uma musiqinha besta: "My president is black... black! black! black!" e urrava de alegria. Foi lindo.
O NYT tem um mapinha muito bacaninha da apuração.
E, quebrando a tradicional imparcialidade política desse blog, participarei uma "Obama Victory Party" organizada por canadenses malucos (que não votam aqui, btw, mas têm opiniões muito firmes e apaixonadas sobre quem deve ganhar essa eleição.
(Em tempo: eu prefiro a Michelle O.)
UPDATE: Tudo bem que eu sou conhecido por já ter chorado em comercial de margarina (ou era de banco?). Mas acho que até o mais cínico dos brasileiros -- e aqui no estrangeiro e na terra do sonho venho descobrindo que o brasileiro é, antes de tudo, um cínico - ficaria emocionado com o que aconteceu ontem. Foi surreal.
Quando anunciaram a vitória, as pessoas começaram a gritar. Ninguém saiu à rua -- esperávamos o discurso da vitória. Veio o de McCain, de derrota. Muito digno, nota 10 pra roupa da Sarah Palin. Mais meia hora de espera, cenas de multidões em Chicago, na Times Square. Ele apareceu e começou o discurso. Até eu, que já ando enjoado da voz do O-man, tive que conceder que foi um discurso emocionante. Quando ele parava, a multidão -- umas 150 mil pessoas num parque de Chicago -- gritava, "Yes we can!". A Oprah, no meio da multidão, chorava. Foi emocionante.
Assim que terminou o discurso, fomos pra rua. Parecia Brasília em 1996(?) quando ganhou o Cristóvam. Ou copa do mundo. Ou panelaço na Argentina. Mas diferente. Decidimos voltar a pé pra casa, cruzando o East Village, Greenwich Village, Union Square e Chelsea. Gritaria, buzinaço. As ruas estavam lotadas de gente comemorando. Carros passavam buzinando. Algumas pessoas dançavam nas esquinas. Grupinhos andando pela rua e gritando "OBAMAAAAA" e "YESWECAN". Gente rindo e fazendo troça em frente aos pubs e bares (a campanha tinha sugerido que a galera acompanhasse a apuração em bares ou em festinhas). Mais gente dançando nas esquinas. A Union Square, uma praça da galera, skatistas e talz, lotaaaaada, um grande carnaval. Hoje descubro que até o povo no metrô surtou. E isso porque era meia-noite e tanta de uma 3a-feira.
Passamos por um grupo de negros, desses bem esterotipados, gangsta-rap style, com roupas largas, boné, e eles comemoravam, "Yo, he's one of us, dude, up there!" Um carro passou e a galera cantarolava uma musiqinha besta: "My president is black... black! black! black!" e urrava de alegria. Foi lindo.
demorrô
Essa eu ia só twittar, mas merece vir pra cá. Segundo a Folha, Herzog & de Meuron, a dupla suíça de arquitetos famosa pelo estádio ninho de pássaro de Pequim, vai abrir um escritório em SP e projetar o centro cultural que será a sede da São Paulo Companhia de Dança. Achei o máximo.
O Rio também já tinha entrado no circuito dos arquitetos internacionais com a Cidade da Música do Christian de Portzamparc. Agora falta só Brasília sair da sombra do Véinho Projetêitor Tabajara. Como sugestões, oferecemos:
1) Jogar na lixeira o horrível projeto do Niemeyer para o Setor Cultural da Esplanada e chamar a Sanaa ou a Snøhetta (achei o ó riscado!) para fazer os cinemas e demais prédios previstos. Pode ser um pouco nos moldes da Ópera de Oslo:
Ou tipo a École Polytechnique de Lausanne:
2) Dar à Coop-Himme(l)blau o monopólio de todas as demais obras públicas daqui para a frente. E da minha casa também.
O Rio também já tinha entrado no circuito dos arquitetos internacionais com a Cidade da Música do Christian de Portzamparc. Agora falta só Brasília sair da sombra do Véinho Projetêitor Tabajara. Como sugestões, oferecemos:
1) Jogar na lixeira o horrível projeto do Niemeyer para o Setor Cultural da Esplanada e chamar a Sanaa ou a Snøhetta (achei o ó riscado!) para fazer os cinemas e demais prédios previstos. Pode ser um pouco nos moldes da Ópera de Oslo:
Ou tipo a École Polytechnique de Lausanne:
2) Dar à Coop-Himme(l)blau o monopólio de todas as demais obras públicas daqui para a frente. E da minha casa também.
2.11.08
um beijo pra camila, outro pro práxis e um chamego pra banda!
Aqui vai um jabá pra nanoaudiência:
O Nancy tá (re)bombano - não consigo tirar Keep Cooler da cabeça (de novo). O remix, mais relax, também é bom. Blipei!
E saudades do cover de Criminal, dos showzinhos no Gate's...
O Nancy tá (re)bombano - não consigo tirar Keep Cooler da cabeça (de novo). O remix, mais relax, também é bom. Blipei!
E saudades do cover de Criminal, dos showzinhos no Gate's...
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