bike sim, camelo não

Depois de saber que Brasília parece destinada a ter a maior malha cicloviária do país, e motivado pelas doces gotas ciclísticas da querida Lívia, comecei a cogitar a hipótese de comprar uma bicicleta para mim.

Já que importar uma coisa dessas seria caro demais e o trio transporte-impostos- papelada provavelmente daria uma bela dor de cabeça, comecei a procurar um similar nacional dos modelos que eu tinha em mente.

Talvez um clássico dos anos 50, com banco de couro e punhos costurados à mão, como a Camporella, da Abici.



Ou, quem sabe, uma opção mais hi-tech, clean e arrojada, como a Soho da Trek?



Só que depois de 1h fuçando os sites de lojas e fabricantes nacionais, a tristeza - só bicicletas esportivas, corpulentas ou em combinações de cores horrendas, tipo a bike dos transformers, sei lá. OK, a gente tem que amar o meio ambiente, mas sair numa bicicleta amarelo-ovo deve ser até crime ambiental: poluição visual!

Assim fica difícil - acho que vou ter que pedir ajuda aos universitários.